sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dia dos namorados

Não sei exatamente o porquê, mas esse ano o dia dos namorados está diferente pra mim. Acho que quando você está plenamente feliz, tudo conspira a seu favor (acho que Paulo Coelho já afirmou isso),tudo parece mais pleno, completo.
Sim, estou bem feliz, como nunca estive e pensando nisso fiz uma lista com meus 10 filmes preferidos. Há neles as mais belas cenas e histórias de amor do cinema (segundo minha humilde e cética opinião).

Vamos lá!
Em décimo lugar, não menos importante que os outros lugares (é que tinha que ter uma ordem mesmo) meu eleito é Ghost - Do outro lado da vida, de 1990, com Demi Moore (a invejável Sra, Ashton Kutcher) e Patrick Swayze (Saudoso e querido por mim). A história é simples e perfeita, fez parte do início da minha adolescência e sempre que passa na sessão da tarde eu dou um jeitinho de assistir e até deixo escapar umas lágrimas.




Em nono lugar, o doce Meu primeiro amor, de 1991. Eu sempre fui meio fã das histórias de amor sem final feliz (só nas telonas, claro), e esse é um dos meus pontos fracos, sempre choro quando assisto, acontece uma catarse e eu fico imaginando como é morrer um pedaço, porque eu acho que é isso que acontece quando perdemos (em todos os sentidos) um grande amor: Uma parte de nós morre.



Em oitavo lugar De repente é amor, de 2005. Esse filme é perfeito, assisti no cinema em uma das épocas mais marcantes da minha vida: Em Marília, onde morei três fantásticos anos, ao lado daquela que seria minha melhor amiga da vida inteira. Foi em Marília que decidi que passaria o resto da minha vida apaixonada por história de amor e por publicidade, claro.
Ps: Essa história tem final feliz.




Em sétimo, Um lugar chamado Notting Hill, de 1999. Eu amo a Júlia Roberts e a trilha sonora do filme é ótima. Adoro o humor dos amigos do protagonista, adoro o comportamento dela ao tentar encontrar um ponto de equilíbrio entre o que é certo e o que ela realmente quer, pode ser meio “démodé”, mas que acontece, acontece.



Nicholas Sparks está na moda, mas a primeira vez que li uma obra dele foi em 2004, Um amor pra recordar e gostei, embora, às vezes, eu ache suas mocinhas muito esteriotipadas. Mas, Diário de uma paixão, de 2004, o sexto colocado, mostra uma história que vai além do amor, do prazer, do sexo, da paixão, dos valores, do tempo... E eu adoro coisas que vão “além”.



Ainda na esfera dos filmes que fazem parte da adolescência, o quinto colocado é 10 coisas que eu odeio em você, de 1999. Totalmente Shakesperiano, prova que o amor e o ódio não são primos, como já afirmaram, e sim almas gêmeas.



Em quarto lugar Íntimo e Pessoal, de 1996. É um filme antigo, começo dos anos 90, foi indicado por uma amiga na época em que eu sonhava em ser jornalista. Também fala sobre perdas, não tem final feliz... Mas, é aí que mora a magia insustentável do amor!



Pra ocupar a terceira posição, o eleito é Tudo Acontece em Elizabethtown, de 2005. Nem tem tanto romance, nem grandes cenas, mas eu gosto da essência, do fio de esperança que você pode encontrar onde menos imagina. A trilha sonora é demais, dá vontade de ligar o som alto, se enrolar num edredom, tomar capuccino e pensar na vida.



O segundo lugar foi bem difícil de escolher, mas optei por Casablanca, de 1942, que ganhou de Dr. Jivago unicamente pela frase “Nós sempre teremos Paris”... Nem preciso dizer mais nada.



Enfim, o primeiro lugar é deste filme, indiscutivelmente, A vida é bela, de 1997, do gênio Roberto Begnini é único, comovente, reúne o que há de melhor e pior do ser humano numa única esfera. Enfim, tem amor... O amor sorridente, lírico, puro... É ele que faz tudo valer a pena: Postar uma lista dos seus filmes preferidos só pra celebrar a semana dos namorados, ficar horas pesquisando músicas pra gravar um CD especial para se ouvir no próximo dia 12, suspirar olhando as fotos antigas e imaginar as próximas, passar horas rodando no shopping atrás “do presente”... É ele que nos une, nos move e dá mais brilho ao sol de todas as manhãs...