

Eu vou chorar, sei muito bem disso e vou chorar mais ainda quando você ler, porque afinal, estas linhas têm um tom triste, de saudade, nostalgia, mas espero que daqui um tempo nós possamos rir delas, todos nós juntos, outra vez.
Quero te desejar toda sorte do mundo nesta nova jornada: A vida é assim mesmo, uma linha estreita, tênue, apoiadas em extremidades frágeis, que muda a todo tempo.
Ontem, no seu churrasco de despedida, eu realmente conheci o ser humano Paulo André Dognani, que tem determinação, força, metas, sonhos, mas que também tem sentimentos, apegos e principalmente medo.
Tenha medo Pa! Tenha medo do novo, do diferente, do certo: Permita-se sentir receio de largar tudo que você construiu aqui em 11 anos, das coisas que vai deixar pra trás, dos amigos que cultivou, de tudo que viveu. Permita-se chorar, pois homens também choram (e as mulheres gostam disso). Permita-se duvidar se essa é mesmo a escolha certa. Permita-se ter ao menos vontade de voltar atrás. Apenas permita-se.
Volte se precisar, faça de novo se estiver mal feito, ligue se sentir que a ausência está esfriando seu sangue, chore se doer, cante quando estiver feliz, fale sozinho se precisar preencher um vazio, beba se precisar de muita coragem, procure colo quando a solidão mostrar suas garras. Tenha asas para bater e raízes para voltar (eu ouvi isso no sábado e agora resolvi passar).
A vida não é feita só de escolhas, é feita de sonhos também: Ouça-os, de vez em quando.
“Andar com fé eu vou, que a fé não costuma falhar” (Gilberto Gil)
Que bonitinho, Lu! Qualquer um choraria com essa homenagem. Despedidas fazem parte. Nâo fique triste... outras pessoas importantes virão
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