Então é assim que a vida faz? Já diria o Lulu, com toda sua alegria contagiante e seu sorriso mágico que não sai do rosto.
É assim, diariamente, como respirar... Natural. E só perceber depois das coisas não darem certo que não se levantou com o pé direito.
Assim tem sido: Sol preguiçoso, ventinho frio, chuva, sol escaldante, calor, chuva, sol indo embora, noite caindo, céu estralado, chuva... Um ciclo. E assim foi-se janeiro, com seus longos dias.
Uma passada rápida pelas resoluções de ano novo: Primeira: Para de roer unha, vamos pra próxima; Segunda: Ganhar e guardar dinheiro, podemos voltar pra primeira?
Esquecer os ressentimentos, o que não deu certo, deixar que o que faz realmente mal vá embora. Mas e aquela vontade mais forte, de guardar aquele ressentimentozinho bem lá no fundo, com a certeza de que ele estará lá, só pra você lembrar dele de vez em quando?
E a sensação de chegar sempre tarde? Não conseguir ignorar a chuva quando a vontade é de se deitar na terra e sentir os pingos tocarem o corpo. (Este é um segredo, por favor, não espalhem).
Mais ou menos assim: O filme acaba, sobem os créditos, acendem as luzes do cinema e ela continua lá, sentada, embasbacada, na espera de que mais alguma coisa aconteça e que uma explicação qualquer (de um âmbito coerente) dê o mínimo de sentido ao que foi contado.
Ou a sensação que vem sempre antes do sono: Ela na estação acenando com um lencinho branco para alguém que está partindo no trem. A vida é assim... Sem respostas (rápidas).
Três passos para frente, nem precisa bater na porta. É só respirar fundo... Esforçar-se... Não olhar pra trás...
1, 2, 3... Gravando.
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